Por que o cuidado especial?
A vacinação de pessoas com doenças pulmonares ou cardiológicas crônicas é extremamente importante, na medida em que as infecções tendem a ser mais graves e podem descompensar ou agravar o quadro original. Vírus e bactérias respiratórios, como os que causam a gripe e a pneumonia, estão entre os que demandam atenção. Confira algumas informações:
Influenza (gripe)Do total de mortes por influenza no Brasil em 2018, 76% foram de pessoas pertencentes aos grupos de risco. Dessas, 31% tinham doença cardiovascular crônica e 24% doenças crônicas no pulmão. Além disso, estudos demonstram que o vírus influenza aumenta as chances de infarto do miocárdio.
Pneumonia pneumocócicaCausadas por bactérias da espécie pneumococo, a pneumonia e a doença pneumocócica invasiva (como meningite ou infecção generalizada/septicemia) – forma mais grave da infecção e que frequentemente leva à hospitalização ou à morte – são fonte de importante preocupação. O risco de doença invasiva é sete vezes maior entre pessoas com enfermidades crônicas no pulmão e dez vezes maior entre pessoas com enfermidades crônicas no coração.
CoquelucheEmbora o risco de contrair a doença não seja maior, há mais chance de quadros graves e complicações, por se tratar de uma infecção respiratória.
Herpes zósterA probabilidade de acidentes cardiovasculares é elevada nos meses seguintes ao desenvolvimento de herpes zóster, também conhecido como “cobreiro”. A vacinação de adultos acima de 50 anos contribui para evitar essa importante complicação da doença.
Vacinas especialmente recomendadas
As recomendações a seguir destinam-se às pessoas com pneumopatia ou cardiopatia crônicas, mas sem imunodepressão. Na presença de outras condições, principalmente imunodepressão por doença ou uso de medicamentos e também para candidatos a transplante ou transplantados é importante consultar os calendários de vacinação que contemplam o seu estado clínico, nesta seção – Vacinação de pacientes especiais.
A vacina influenza quadrivalente (4V) é preferível à vacina influenza trivalente (3V), por proteger contra mais tipos do vírus responsável pela doença. Na impossibilidade de uso da vacina 4V, utilizar a vacina 3V.
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