Fumar também aumenta a pressão, o que constitui fator de risco importante para doenças cardiovasculares.
Sabemos que a decisão de parar de fumar não é fácil. Muitas vezes, o cigarro está tão presente na rotina de uma pessoa que ela mal consegue imaginar sua vida sem ele. Mas é importante lembrar dos prejuízos que o cigarro pode trazer, entre os principais as doenças cardiovasculares.
Aquelas mais de sete mil substâncias nocivas presentes no cigarro e de que sempre ouvimos falar facilitam o processo de adesão de placas de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos. As placas, por sua vez, criam pontos que favorecem e a formação de coágulos. A passagem do sangue fica comprometida e pode ocorrer a interrupção completa da circulação, quando ocorre o infarto. Ao mesmo tempo, ao inalar a fumaça há aumento súbito da pressão arterial, o que danifica os vasos e aumenta ainda mais o perigo.
Homens que fumam têm seis vezes mais chances de passar por um infarto do que os que não fumam. Já em mulheres fumantes (principalmente se também tomam anticoncepcional), o risco de ocorrência de infarto é dez vezes maior em comparação com as não fumantes.
Os números são expressivos, porém remediáveis. Um ano após abandonar o vício, o ex-fumante reduz em 50% o risco de ter um infarto. Até dez anos depois, ele pode chegar ao mesmo risco de uma pessoa que nunca fumou.
Além de melhorar o funcionamento do coração e reduzir a possibilidade de doenças cardiovasculares, outros benefícios já são comprovados há muito tempo pela ciência, como a diminuição do risco de câncer no pulmão, melhora do olfato e paladar, ganho financeiro, mais saúde para a pele, enfim, garantia de mais qualidade de vida de forma geral.
COMO ENFRENTAR MOMENTOS EM QUE O CIGARRO FAZ FALTA
Só quem fuma sabe o quanto o cigarro é “indispensável” em alguns momentos do dia. Geralmente, a pausa depois de uma refeição, um encontro no bar com os amigos, ou até mesmo um café são verdadeiros gatilhos para uma tragada. É quase um ato reflexo, parece que não dá para dissociar um do outro.
Entretanto, para quem quer parar de fumar, é fundamental entender essa relação para poder quebrá-la, acostumando o cérebro a um novo equilíbrio no mecanismo de estímulo e resposta. Isso, claro, não é tão fácil de se conseguir, e é aí que reside um dos principais desafios para os que querem abandonar o vício.
Já que não é possível abandonar eternamente alguns gatilhos (sair com os amigos ou beber um café), os especialistas sugerem adotar novos hábitos ou distrações em substituição ao cigarro. Por exemplo, escovar os dentes logo após as refeições. Ou chupar uma bala. Ou comer um chocolate.
A ideia é associar a resposta do nosso cérebro à ansiedade a um hábito menos danoso.
O fato é que cada um pode escolher a sua própria solução. O importante é manter-se firme e preparado para lidar com as dificuldades que surgirão ao longo dessa trajetória, lembrando sempre que no final vai valer a pena.
Parar de fumar é uma forma de reduzir mortes por infarto!
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