Uma das bebidas mais antigas do mundo, até hoje o vinho é objeto de estudos, mas a uma conclusão já se chegou: quando ingerido com parcimônia, de fato traz benefícios à saúde.
Entre as propriedades mais estudadas está o fator de prevenção de doenças cardiovasculares, enfermidades que constituem a maior causa de mortes no mundo.
A bebida tem ação antiplaquetária, pois contribui para a redução dos níveis de lipídios e colesterol, agentes responsáveis pela formação de placas que podem obstruir as artérias. Além disso, é um vasodilatador, o que favorece a redução da pressão sanguínea.
Essas duas características fazem do vinho um importante aliado contra o infarto.
Já os polifenóis, em especial os flavonoides encontrados na uva, contribuem para acelerar o metabolismo, o que ajuda no controle do peso.
Os mesmos componentes atuam na prevenção de doenças neurodegenerativas, como a demência. Outras bebidas alcoólicas também possuem essas substâncias, mas o vinho se destaca.
Segundo a biomédica, professora e pesquisadora do Centro Universitário Metodista do IPA, Caroline Dani, compostos fenólicos estão presentes também no suco.
“Ambos apresentam propriedade antioxidante, que promove melhora cognitiva e da memória. O suco possui menos que o vinho, mas em geral as pessoas consomem mais”.
Estudos mais recentes indicam que o vinho pode ter também ação anticancerígena, devido a alguns compostos como o resveratol. Propriedades desse tipo, entretanto, ainda são objetos de pesquisa.
Quanto ingerir?
Para que os benefícios não se transformem em danos, seja comedido. A quantidade recomendada é a seguinte: para suco, aproximadamente 400 ml por dia. Para o vinho, atualmente defende-se que com uma taça pequena (aproximadamente 40 ml) já se garantem os benefícios, mas são recomendadas duas por dia, sempre junto com as refeições.
*Coração Alerta - Sociedade Brasileira de Cardiologia
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