Com a baixa temperatura neste período, o número de casos de insuficiência cardíaca e infarto costumam aumentar 30% em relação ao verão.
Além do frio, o tempo seco e a qualidade do ar continuam em ritmos alarmantes, e eles também influenciam, já que a poluição aumenta, causando um crescimento de epidemias provocadas pelo vírus da gripe e doenças respiratórias que sobrecarregam o coração.
No frio ocorre maior contração dos vasos sanguíneos, elevando a liberação de adrenalina e subindo a pressão arterial.
Por isso é tão importante que a população idosa, acima de 70 anos, seja vacinada contra a gripe – além de proteger das infecções, também diminuem o risco de pneumonia e de problema cardiovasculares.
Ainda, é importante que a população mais vulnerável evite expor-se desnecessariamente ao frio intenso.
Os vasos contraem-se também, a fim de impedir a perda de calor. Isso justifica as situações em que as mãos e a ponta do nariz ficam geladas: o sangue está na parte central do corpo. Tal mecanismo sobrecarrega o coração, cujo trabalho demanda mais força. Por esta razão, as extremidades devem sempre estar aquecidas, sobretudo as dos portadores de doenças arteriais.
Outro fator prejudicial à saúde é a tendência de comer alimentos mais pesados e ingerir mais bebidas alcoólicas. Somando aos aspectos citados acima, acresce-se o risco de arritmias e infarto, por exemplo.
Cuidados básicos, baseados no controle rigoroso da pressão arterial, da glicose, do peso e do colesterol; exercitar-se e evitar fumar, são fundamentais para saúde.
*Sociedade Brasileira de Clínicas Médicas - Coração Mulher
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